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Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina – Parque Estadual do Rio Vermelho – IMA – Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina

IMA

O Parque Estadual do Rio Vermelho (PAERVE) é uma unidade de conservação de proteção integral, criado pelo Decreto Estadual nº 308/2007. Situa-se no município de Florianópolis, no nordeste da Ilha de Santa Catarina, entre a Praia de Moçambique (12,5 km de extensão), à leste, e a Lagoa da Conceição, à oeste, com área de 1.532 ha.
Conforme o Decreto Estadual nº 308/2007, o Parque Estadual do Rio Vermelho visa conservar amostras de Floresta Ombrófila Densa (Floresta Atlântica), das Formações Pioneiras (Vegetação de Restinga) e da fauna associada do domínio da Mata Atlântica, manter o equilíbrio do complexo hídrico da região, além de propiciar ações ordenadas de recuperação de seus ecossistemas alterados e proporcionar a realização de pesquisas científicas e a visitação pública com o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambientais, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.
Histórico
Na década de 1950, a área do PAERVE já era uma restinga degradada, utilizada para agricultura, pastejo e coleta de lenha, acometida por incêndios periódicos (Berenhauser, 1963). Pelo Decreto Estadual nº 2.006 de 1962 esta área foi definida como Estação Florestal do Rio Vermelho, subordinada à Secretaria da Agricultura do Estado, e destinada à experimentação de diversas espécies de Pinus e à comprovação dos melhores índices de desenvolvimento de espécimes adaptáveis à região catarinense. Portanto, em 1963 foram iniciados plantios de reflorestamento na área, em grande parte com espécies exóticas, principalmente Pinus elliottii e taeda e espécies de Eucalyptus, o que foi executado, sem ônus para o Estado, pela Associação Rural de Florianópolis, sob coordenação de Henrique Berenhauser, conforme convênio firmado em fevereiro de 1963, contando com mão de obra da Penitenciária do Estado.
Em registros feitos por Berenhauser encontra-se que foi realizado na área do Parque florestamento de 700 ha, em 12 anos, a partir do plantio de Pinus com diversas procedências como Pinus bahamensis procedente das Bahamas, Pinus insularis procedente das Filipinas, Pinus canariensis e insignis enviados pelo Serviço Florestal da Espanha, pinheiro marítimo de Portugal, Pinus elliottii geneticamente melhorado de uma indústria de celulose da Universidade da Flórida e do Serviço Florestal da Flórida, coleção de sementes de coníferas nativas da Ilha Formosa do Pacífico enviada pelo Serviço Florestal de Formosa, Pinus hondurensis enviados pelo Serviço Florestal de Queensland – Austrália, Pinus taeda colhido próximo da cidade de Tampa e enviado pelo Serviço Florestal da Flórida, coleções de procedências de Pinus elliottii e sementes de Pinus luchuensis da Ilha de Okinawa. Nas áreas de dunas ao longo da Praia do Moçambique foram feitos plantios de Acacia trinervis, Canavalia maritima, Casuarina equisetifolia e Sophora tomentosa, dentre outras espécies.
O Convênio com a Associação Rural se encerrou em 1974, ano em que o Decreto N/SAG nº 994 mudou o nome da área para Parque Florestal do Rio Vermelho e ampliou seus objetivos para além das atividades silviculturais, passando a ter objetivos de conservação da natureza e uso público para turismo, lazer e escotismo. A área se manteve vinculada à Secretaria da Agricultura do Estado, que delegou a sua administração à Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), assim permanecendo até 2007.
Com a criação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) (Lei nº 9.985/2000), as áreas protegidas do país que não estavam classificadas nas categorias criadas por esta lei deveriam ser reavaliadas. O processo de recategorização do Parque Florestal do Rio Vermelho em Parque Estadual iniciou-se ainda no final dos anos 90, motivado por críticas de entidades ecologistas da região às ações de degradação ambiental da área, em especial, das restingas e dunas próximas ao Morro das Aranhas e pelo reconhecimento da importância ecológica da área por grupo de pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em 2003, o Governo do Estado, criou uma Equipe Técnica Interinstitucional com o objetivo de discutir o enquadramento da área no SNUC.
Após a realização de diversas reuniões, estudos técnicos e discussões públicas foi publicado o Decreto Estadual nº 308 em 24/05/2007, criando então o Parque Estadual do Rio Vermelho (PAERVE).
 

 
Flora
O Parque Estadual do Rio Vermelho tem 67% de sua área ocupada por ecossistemas naturais como as restingas (44,6%), Floresta Ombrófila Densa (9,9%), dunas (5,4%), vegetação de banhado (4,3%) e corpos d’água (3,2%) (ver tabela abaixo). Possui também áreas com ecossistemas alterados, como são os reflorestamentos de pinheiros-americanos (Pinus spp) e de eucaliptos (Eucalyptus spp) que ocupam 30,2% do Parque (ver tabela abaixo) e que serão alvo de ações ordenadas de recuperação, conforme prevê os objetivos de criação do Parque.

 
A diversidade de espécies da flora nativa que ocorre no Parque Estadual do Rio Vermelho se deve aos diferentes ambientes existentes em sua área e no seu entorno, como praia, lagoa, dunas, banhados e morros. Essas diferentes condições ambientais proporcionaram diversas formações vegetacionais: restingas herbácea e subarbustiva nas dunas em frente à praia, restinga arbustiva e arbórea nas dunas mais afastadas da praia (dunas semi-fixas e fixas) e nas planícies, vegetação típica de lagunas, banhados e baixadas e a Floresta Ombrófila Densa no Morro dos Macacos.
Nas dunas frontais, que margeiam a praia do Moçambique, são encontradas espécies de plantas típicas de restingas, adaptadas às condições de exposição plena ao sol, solo arenoso, salinidade e movimentação pela variação das marés. Geralmente são espécies herbáceas rastejantes e trepadeiras como a batateira-da-praia (Ipomoea pes-caprae), a acariçoba (Hydrocotyle bonariensis), o feijão-de-porco (Canavalia rosea), o pinheirinho-da-praia (Cyperus pedunculatus), a beldroega-da-praia (Sesuvium portulacastrum), a salsaparrilha (Smilax campestris), mas também arbustivas como a lentilha-da-praia (Sophora tomentosa) e a Scaevola plumieri.
Nas dunas internas (semi-fixas e fixas), à medida que se afastam da praia, ocorrem espécies arbustivas e arbóreas de restinga como o cocão-da-praia (Dalbergia ecastaphyllum), a vassoura-vermelha (Dodonaea viscosa), a aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius), a guabiroba-da-praia (Campomanesia littoralis), a maria-mole (Guapira opposita), a pitangueira (Eugenia uniflora), dentre outras.
Na restinga arbórea, onde a vegetação é mais adensada e alta, o solo mais sombreado e com mais serrapilheira e onde ocorrem mais epífitas (plantas que se fixam nas árvores), é comum encontrar espécies da família Myrtaceae (a mesma da pitangueira, da jaboticabeira) como o araçá (Psidium cattleianum), o guamirim (Myrcia palustris), o cambuí (Myrciaria tenella) e outras como o mangue-formiga (Clusia criuva), as capororocas (Myrsine spp), a canelinha (Ocotea pulchella), a palmeira jerivá (Syagrus romanzoffiana) e bromélias como o caraguatá (Bromelia antiacantha), Aechmea lindenii, Aechmea nudicaulis, Nidularium innocentii, dentre outras.
A ocorrência de vegetação típica de banhados e baixadas é mais comum na parte oeste do Parque, em áreas da planície que se formaram pela deposição de sedimentos lagunares de antigas lagunas, mas também em depressões das dunas. Nesses locais o nível do lençol freático está muito próximo da superfície ou aflorando e algumas espécies adaptadas a essas condições são o junco (Juncus marginatus), a tabôa (Typha domingensis) e a samambaia Blechnum serrulatum. Nas áreas úmidas que margeiam a Lagoa da Conceição, ocorrem a tiririca (Cladium mariscus) e gramíneas como a Spartina densiflora.
O Morro dos Macacos, com altura de aproximadamente 300 metros, possui vegetação de Floresta Ombrófila Densa, onde ocorrem espécies em três estratos da floresta (herbáceo, arbustivo e arbóreo), além de epífitas. Algumas palmeiras e espécies arbóreas que ocorrem nessa área são o jerivá (Syagrus romanzoffiana), a canjarana (Cabralea canjerana), o palmito juçara (Euterpe edulis), o pau-ripa (Ormosia arborea), o camboatá (Cupania vernalis), a mamica-de-porca (Zanthoxylum rhoifolium) e o cedro (Cedrela fissilis). Algumas bromélias e epífitas que ocorrem são Tillandsia gardneri, Tillandsia stricta, Bromelia balansae e Rhipsalis teres.
No Parque ocorre uma planta endêmica, ou seja, que só existe nesta área, a unha-de-gato Mimosa catharinensis, além de algumas espécies ameaçadas de extinção como o cedro (Cedrela fissilis) e o palmito juçara (Euterpe edulis).
Um grande desafio para a conservação dos ecossistemas do Parque é a retirada das espécies exóticas, que chegam a 77, presentes tanto nos reflorestamentos de pinheiros-americanos (Pinus spp) e de eucaliptos (Eucalyptus spp), mas também de forma dispersa no Parque. Casuarinas (Casuarina equisetifolia) e indivíduos de Brachylaena discolor ocupam as dunas frontais da praia do Moçambique, touceiras de braquiárias (Urochloa spp) são encontradas em áreas abertas e com grande movimentação de veículos, pessoas e animais domésticos e diversas espécies foram plantadas ao redor das edificações presentes no Parque.
Nas fotos a seguir: batateira-da-praia (Ipomoea pes-caprae) e Ipomoea imperati.

 
 
Fauna
Levantamento recente de fauna registrou a ocorrência de 140 espécies de aves no Parque Estadual do Rio Vermelho. Essa diversidade de aves se deve à variação de ambientes, localizados tanto ao nível do mar, como as restingas e florestas de baixada, quanto às partes mais elevadas do Morro dos Macacos e das demais montanhas que circundam a Lagoa da Conceição.
No Morro dos Macacos, a área do Parque com maior diversidade de aves, ocorrem algumas espécies que são indicadoras de boa qualidade ambiental como o inhambu-guaçu (Crypturellus obsoletus), o gavião-de-cauda-curta (Buteo brachyurus), a pariri (Geotrygon montana), o tucano-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus), o macuquinho (Eleoscytalopus indigoticus), dentre outras.
Nas áreas com reflorestamentos de pinheiros-americanos e eucalipto com vegetação nativa no sub-bosque ocorrem espécies de aves que toleram alterações no habitat florestal, como a gralha-azul (Cyanocorax caeruleus), o beija-flor-de-garganta-verde (Amazilia fimbriata), a choca- da-mata (Thamnophilus caerulescens), o pitiguari (Cyclarhis gujanensis), o sabiá- laranjeira (Turdus rufiventris), o pula-pula (Basileuterus culicivorus), o tiê-preto (Tachyphonus coronatus), o trinca-ferro (Saltator similis), entre outros. Nessas áreas ocorre também o gavião-pombo-pequeno (Amadonastur lacernulatus), uma ave endêmica da Mata Atlântica, rara e ameaçada de extinção.
Em áreas de restinga arbórea bem conservadas do Parque ocorrem espécies de aves como o aracuã-escamoso (Ortalis squamata), o rabo-branco-de-garganta-rajada (Phaethornis eurynome), o pica-pau-de-cabeça-amarela (Celeus flavescens), o arapaçu-liso (Dendrocincla turdina), o bico-virado-miúdo (Xenops minutus), o flautim (Schiffornis virescens), o miudinho (Myiornis auricularis), a saíra-sapucaia (Tangara peruviana), a saíra-militar (Tangara cyanocephala) e a saíra-ferrugem (Hemithraupis ruficapilla).
Nas áreas úmidas do Parque ocorrem aves típicas de brejos (várzeas) e lagoas, como o ananaí (Amazonetta brasiliensis), a garça-azul (Egretta caerulea), o tapicuru (Phimosus infuscatus), a saracura-do-mato (Aramides saracura), a sanã-parda (Laterallus melanophaius), a sanã-carijó (Mustelirallus albicollis), a saracura-sanã (Pardirallus nigricans), os martins-pescadores (Megaceryle torquata e Chloroceryle spp.), o curutié (Certhiaxis cinnamomeus), o joão-teneném (Synallaxis spixi), o pia-cobra (Geothlypis aequinoctialis), entre outros.
Nas restingas herbáceas e arbustivas ocorrem espécies de aves típicas desses ecossistemas como a coruja-buraqueira (Athene cunicularia), o bacurau-tesoura (Hydropsalis torquata), o corucão (Podager nacunda), o pica-pau-do-campo (Colaptes campestris), o sabiá-do-campo (Mimus saturninus), o caminheiro-zumbidor (Anthus lutescens), o tico-tico (Zonotrichia capensis), o tico-tico-do-campo (Ammodramus humeralis), entre outras.
No entorno direto do Parque, na faixa de areia da praia do Moçambique, uma grande quantidade de aves limícolas, costeiras e marinhas são observadas como batuiruçus (Pluvialis dominica e P. squatarola), piru-piru (Haematopus palliatus), talha-mar (Rynchops niger) e batuíra-de-coleira (Charadrius collaris), trinta-réis-de-bico-vermelho (Sterna hirundinacea), trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus), atobá (Sula leucogaster), dentre outras.
Alguns répteis encontrados no Parque são cobra-cipó-listrada (Siphlophis pulcher), cobra-cipó (Chironius exoletus), jararaca (Bothrops jararaca), jararacuçu (Bothrops jararacussu) (no Morro dos Macacos), o lagartinho-da-praia (Liolaemus occipitalis) – uma espécie ameaçada de extinção, o teiú (Salvator merianae), o cágado-de-orelha-vermelha (Trachemys scripta) e a dormideira (Sybinomorphus neuwiedii).
Alguns anfíbios que ocorrem no Parque, em especial no Morro dos Macacos, já que algumas espécies são dependentes de ambientes florestados e úmidos são as rãzinhas-do-folhiço (Ischnocnema cf. guentheri, Ischnocnema henselli, Ischnocnema manezinho) e a perereca (Bokermannohyla hylax), enquanto outras são encontradas na planície como a pererequinha-ampulheta (Dendropsophus minutus), pererequinha-do-brejo (Dendropsophus werneri), rã-cachorro (Physalaemus cuvieri) e o sapo-cururuzinho (Rhinella abei). A rãzinha-do-folhiço Ischnocnema manezinho é uma espécie encontrada no Parque que é endêmica no município de Florianópolis e na região litorânea adjacente.
Algumas espécies de mamíferos encontradas no Parque são: o gambá-de-orelha-preta (Didelphis aurita), a guaiquica (Micoureus paraguayanus), o tatu-galinha (Dasypus novemcinctus), o graxaim (Cerdocyon thous), o mão-pelada (Procyon cancrivorus), o ratão-do-banhado (Myocastor coypus), diversas espécies de morcegos (Artibeus fimbriatus, A. lituratus, Carollia perspicillata, Chiroderma doriae, Desmodus rotundus, Diphylla ecaudata, Glossophaga soricina, Sturnira lilium, Eptesicus brasiliensis, Myotis cf. riparius).
No Rio Vermelho, próximo à nascente, onde a vazão é baixa e o fundo do leito é formado por areia e cascalho com deposição de matéria orgânica, algumas espécies de peixes encontradas são barrigudinho (Phalloceros cf pellos), muçum (Synbranchus marmoratus), a traíra (Hoplias malabaricus) e o acará (Geophagus brasiliensis). Nos pequenos córregos e canais de drenagem do Parque são encontradas espécies de peixes como o muçum (Synbranchus marmoratus), o barrigudinho (Poecillia vivípara), barrigudinho (Phalocerus cf pellos) e rivulus (Atlantirivulus luelingi).
 
Particularidades
Além de toda riqueza de espécies vegetais e animais, o Parque conserva ainda algumas singularidades. A região do PAERVE abriga em seu subsolo o Aquífero Ingleses-Rio Vermelho, responsável pelo abastecimento de água do norte da Ilha de Santa Catarina. Por esta razão, a conservação do Parque contribui para que a recarga de água do Aquífero ocorra sem qualquer impedimento e esteja livre de contaminantes.
Há uma espécie de planta encontrada na área do PAERVE, que foi descoberta em 1964 e até hoje não foi encontrada em nenhum outro lugar do mundo. Trata-se da Mimosa catharinensis Burkart, um arbusto trepador com presença de espinhos. No Parque foi registrada a ocorrência do lagartinho-da-praia (Liolaemus occipitalis), uma espécie rara, ameaçada de extinção que vive somente nas dunas do litoral de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Existem atualmente 25 espécies de mamíferos na Ilha de Santa Catarina e existe a possibilidade de que praticamente todas elas sejam encontradas no PAERVE devido à grande variedade de ambientes. 
Em pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina foram vistas pegadas de gambá (Didelphis aurita) e de cachorro do mato (Cerdocyon thous). O macaco-prego (Cebus nigritus) é encontrado no parque e dá nome ao Morro dos Macacos. Além da importância ambiental o Parque possui relevância cultural e histórica. Um dos sambaquis mais antigos da Ilha de Santa Catarina, datado de 5.020 anos antes do presente, está localizado dentro do PAERVE. O Distrito de São João do Rio Vermelho, localizado no limite norte do parque, é um dos mais antigos de Florianópolis, sendo criado oficialmente em 1831.
Nas fotos abaixo, coruja buraqueira (Athene Cunicularia) e lagartinho da praia (Liolaemus occipitali). 
 

 
Foto: Ivo Rohling Ghizoni Junior
 
Infraestrutura e visitação
O Parque Estadual do Rio Vermelho hospeda instituições e possui estruturas estabelecidas antes de seu enquadramento como Parque Estadual, sendo que o Decreto de criação da Unidade de Conservação estabeleceu que “ficam assegurados os atuais usos legais da área do Parque Estadual do Rio Vermelho, até que se elabore e aprove o seu Plano de Manejo”.
Essas instituições e estruturas são:
 
Imagem aérea do Parque Estadual do Rio Vermelho
 

 
Image 2023 05 23 at 18.35.30 1 rio vermelho
 
A visitação pública ao Parque é livre nas trilhas e acessos à praia do Moçambique e à Lagoa da Conceição. Os visitantes podem ainda ficar no Camping do Rio Vermelho, passear pela Trilha Ecológica ou pela Trilha Aquática, ou participar de algumas das atividades de educação ambiental ou dos eventos em meio à natureza que ocorrem no Parque.
  
Viveiro de mudas
Desde sua criação, o Parque possui um viveiro de produção de mudas, inicialmente localizado ao lado do Batalhão da Polícia Militar Ambiental, e destinado à produção de mudas de espécies florestais exóticas. Ao longo do tempo, com as mudanças dos objetivos do Parque, o viveiro passou a produzir espécies nativas dos ecossistemas do Parque. Atualmente o viveiro está localizado junto ao Camping do Rio Vermelho, disponível para atividades de educação ambiental, com prévio agendamento, visitas do público em geral e doação de mudas para visitantes e projetos socioambientais, conforme a disponibilidade de mudas.
Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira das 12-17h
Localização: https://goo.gl/maps/5qHj9yAGp6z4PGGt7
 

 
A Trilha Ecológica
A Trilha Ecológica do PAERVE é uma trilha guiada onde é possível conhecer alguns animais silvestres tratados no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas). O horário de funcionamento é de terça a domingo, das 9h às 17h. As saídas ocorrem a cada 30 minutos, sendo a primeira às 9h:30m e a última às 16h. A Trilha dura em média 50 minutos, com a maior parte do percurso em deck de madeira
Valor dos ingressos: R$ 15,00 (público em geral) e R$ 7,50 (estudantes, idosos e moradores do entorno), crianças com até 5 anos de idade, acompanhadas de adulto pagante e estudantes de escolas públicas do entorno do parque e professores e responsáveis por grupos de estudantes são isentos de pagamento.
E-mail para agendamento de escolas e grupos:
[email protected]

 

 
Trecho da Trilha de Longo Curso – TLC no Parque Estadual do Rio Vermelho – PAERVE
O Trecho da Trilha de Longo Curso do Caminho da Ilha de Santa Catarina – CAISCA, que passa no interior do Parque Estadual do Rio Vermelho conecta os diferentes ecossistemas do Parque, iniciando ao sul pela Barra da Lagoa, perto do Projeto Tamar, seguindo pelos ambientes de restinga, passando próximo a Lagoa da Conceição e retornando aos ambientes de restinga, seguindo por dunas, Praia do Moçambique até o extremo norte no Canto das Aranhas, valorizando o patrimônio ambiental, histórico e cultural do Parque e seu entorno, totalizando 18km.
A sinalização da trilha segue a metodologia da REDE Trilhas que foi disciplinada em manual oficial do ICMBio e segue as melhores práticas internacionais, tendo sido elogiada por especialistas da World Trails Network como o melhor modelo em uso no mundo. Ela usa pegadas amarelas sobre fundo preto no sentido norte e pegadas pretas sobre fundo amarelo no sentido inverso. 
O percurso do trecho da Trilha de Longo Curso no Parque Estadual do Rio Vermelho na figura abaixo está disponível no arquivo kml que pode ser acessado no Google Earth. Apesar de todo percurso ter 18km, a trilha pode ser feita em partes, conforme desejo do caminhante. A maioria dos trechos pode também ser feito de bicicleta, sendo que nas dunas é necessário que sejam bicicletas adequadas para andarem em areia. 
 
Pegadas e Placas de sinalização do trecho da Trilha de Longo Curso do PAERVE:
pegada da trilha de longo curso                    pegada TLC CAISCA                    placas TLC PAERVE
 
 
                                                                                    
 
 
 
                                                                         trilhas longo curso
Trecho da Trilha de Longo Curso no Parque Estadual do Rio Vermelho (em rosa) e em vermelho limites do PAERVE
De 22 a 25 de novembro de 2022 ocorrereu o 1º Simpósio Catarinense de Trilhas de Longo Curso, esse evento que foi um marco no avanço das políticas públicas de proteção do meio ambiente, de geração de renda e recreação de forma ordenada nas unidades de conservação de Santa Catarina, sendo o Parque Estadual do Rio Vermelho a primeira unidade de conservação administrada pelo IMA a implantar a Trilha de Longo Curso.
O IMA tem o objetivo de estender a metodologia da Rede Trilhas às demais unidades de conservação estaduais e está coordenando o 1º Simpósio Catarinense de Trilhas de Longo Curso com intenção de fomentar a implantação das Trilhas de Longo Curso no estado de Santa Catarina
 
Contatos exclusivos para informações sobre a trilha:
Telefone: (48) 3665-4194 / (48) 9.9172-8543 / e-mail: [email protected] / [email protected]

Conselho Consultivo do PAERVE
O Conselho Consultivo do Parque Estadual do Rio Vermelho tem por finalidade contribuir de forma participativa para a efetiva implantação e para o cumprimento dos objetivos Parque.

Abaixo documentos relativos ao Conselho:
archive Plano de Manejo (73.44 MB)
pdf Portaria 219/ 2020 Plano de Manejo PAERVE (275 KB)
pdf Regimento Interno Conselho Consultivo PAERVE  (95 KB)
pdf Representantes Conselho  08/ 03/ 2018 (237 KB)
pdf Instituições Representantes do Conselho 2023 (46 KB)
pdf Ata Reunião Extraordinária – 17/05/2017 (3.48 MB)
pdf Ata Reunião Ordinária – 28/06/2013 (5.27 MB)
pdf Ata Reunião Conselho 05/ 10/ 2017  (132 KB)
pdf Ata Reunião Conselho 09 /11/ 2017 (117 KB)
pdf Ata Reunião Conselho  07/ 12 / 2017 (142 KB)
pdf Convocação Reunião Ordinária 09/ 03/ 18 (110 KB)
pdf ATA da Reunião Ordinária 14 /06 /2018 (102 KB)
pdf Ata da Reunião Ordinária 13 /09/ 2018 (640 KB)
pdf Ata da Reunião Ordinária 13/ 12 /2018 (585 KB)
pdf Ata Reunião extraordinária 04 /04 /2019 (57 KB)
pdf Ata Reunião extraordinária 04/ 07/ 2019 (63 KB)
pdf Ata da Reunião Extraordinária 05/ 09/ 2019 (373 KB)
pdf Ata Reunião extraordinária 05/ 12/ 2019 (56 KB)
pdf Ata Reuniõ Extraordinária 08 /08 /2019 (57 KB)
pdf Ata Reunião Ordinária 07 /03/ 2019 (76 KB)
pdf Ata da Reunião Ordinária 05/ 03/ 2020 (390 KB)
pdf Ata da Reunião Ordinária 13/ 06/ 2020 (363 KB)
pdf Ata da Reunião Ordinária 17/ 09/ 2020 (555 KB)
pdf Ata da Reunião Ordinária 17/ 12/ 2020 (414 KB)  
pdf Ata da Reunião Ordinária 18 /03 / 2021 (596 KB)
pdf Ata Reunião Conselho  10 /06 / 2021 (1.92 MB)
pdf Ata Reunião Conselho  01/ 07 / 2021 (2.55 MB)
pdf Ata da Reunião Ordinária 27/ 01 /2022 (219 KB)
pdf Ata da Reunião Ordinária 07 /04 /2022 (130 KB)
pdf Ata da Reunião Ordinária 28/ 04/ 2022 (191 KB)
pdf Ata Reunião Conselho 07 /07 / 2022 (499 KB)
pdf Ata Reunião Conselho 27 /10 / 2022 (400 KB)
pdf Ata Reunião Conselho 20 / 04 / 2023 (3.98 MB)
archive Atas Conselho PAERVE 2007 / 2013 (7.30 MB)
 
Programa Caminhos da Natureza mostra o Parque Rio Vermelho
BLOCO 01 – https://www.youtube.com/watch?v=zs4COodMzCc
BLOCO 02 – https://www.youtube.com/watch?v=oHIEAUFN7us
 
 

Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina
Avenida Mauro Ramos, 428 – Centro – CEP: 88.020-300 – Florianópolis 
Fone: (48) 3665-4190
Atendimento ao público das 12h às 19h

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